sexta-feira, 25 de julho de 2008

quimera

Vastidão de mim
enigma de ti
veemência
do desejo
veneta
de uma idéia
veleidade,
nós

Between

dúvida
inquietação
entender
o que não vejo
incerteza
do ser
inspiração
em escrever
transpiração
em estabelecer
o que há
entre nós.

Desordem

Medo
saboto a sede
do pensamento
sincrônico
síndeto
minhas emoções
sinonímia
de um
sepulto
sobre viver.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

cheque Mate!

Quantas vezes sou capaz de perder?
sou capaz de morrer
de entender
sou
capaz
de
esquecer
o que em sonhos
tento explicar
Por que compreendo a dor
e tento suportar?
...simples, Nasci pra viver
não pra ganhar!

Esquisito!

num jogo de canastra
ninguém perdia
a cada jogada
as fichas coloridas
enchiam os olhos da menina
quanto mais ganhava
mais amor podia significar.
o afeto medido
porque sentido,
não podia revelar!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Versus

Não importa
o tempo
a distância
inscrevi
um verso
versado
versão
do que não vi
aversão
do que ouvi
verve
da palavra
oculta
por ti.

superfície

observação
atenta
sensível
ao meu olhar
sublimo o desejo
contradição ao entendimento
calo meu corpo
choro lágrimas
que sempre disseram
mais do que podiam!

poetisa

travo
um diálogo
de opostos
ambivalência do olhar
repressão inegável
inseparável
ao desejo
temor dos impulsos
rarefação
um corpo
sem ação.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

surdez

O abismo que nos une
abandona
minhas certezas
Abstrato
pensamentos
absorvidos
por quem
não sabe dizer
o que sente
ab surdo!

deserto

Nada te faltará!
a não ser
que o tempo
leve a razão
e o vento traga
a ilusão
de volta
pra nós!

domingo, 6 de julho de 2008

lentes

preciso ver em teus olhos
que não há claridade
da sombra que deixei
preciso compreender
a intensidade
entre o meu ver
e o teu olhar.