sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Preâmbulo

saciar
a semiologia
não é ideologia
sintaxe
da palavra
semântica
de mim
semiótica
vivida.

Engano

Sabichão
aquele que alardeia
que tudo sabe
porém ,
nunca tira os pés do chão!

Sensação

Sinto o sabor
do teu beijo
saboreio teus
pensamentos
contraditórios
Ouço teus
pensamentos
silenciosos
dialogo com
as tuas incertezas
aposto
no desejo de querer
ser Tua!

apenas um olhar

um olhar pode significar
um tempo esperado
um olhar pode significar
um amor desejado
um olhar pode significar
tanta coisa
que fecho os meus!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Inscrição

Inscrevo em meu corpo
as dores possíveis
Leio em meu corpo
os desejos sucumbidos
a palavra escondida
o sonho esquecido
Registro em minha alma
teu olhar sensível
que insiste ser invisível
mas mesmo assim
me conquistou!


Quanto tempo...

Quanto tempo ainda temos
para olhares
fundo nos olhos
meus
Quanto tempo ainda temos
para falarmos
Tudo
que não foi
dito
Quanto tempo ainda temos
para falar
o quanto
nos gostamos
Quanto tempo ainda temos
para perdoarmos
nossos erros
Quanto tempo ainda temos
para vermos
que um instante
determina
um amor
Quanto tempo ainda temos
para acreditarmos
que podemos
sonhar
Quanto tempo ainda temos
para dizermos
Te Amo!
Quanto tempo ainda tenho
para escrever
este poema?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

mapa

um corpo
torturado
pelas lembranças
não vividas
um corpo torturado
por sensações
não partilhadas
um corpo torturado
silencia
o que sente
e mente
pra si
o sonho almejado
um corpo tortuoso
indica
o que sinto
o caminho
eu quem traço!

achados!!!

eu sei
que você não sabe
o que eu sei
eu não sei
se você sabe
que eu não sei
eu sei
que eu não sei
o que você sabe
mas vejo
que sabemos
bem menos
que deveríamos
mas nossas lembranças
revelam bem mais de nós!

ironia

Somos capazes
em transgredir
a nós mesmos?
somos capazes
de quebrar um padrão
escolhido
ou não?
Somos capazes
de sonhar
mesmo acordado
e ver a vida
como construção!
Não!
somos programados
simplesmente
a sermos felizes
para sempre!

descoberta

as impossibilidades
são criadas
sofridas
por nós
então reflito...
por quê?
para tentarmos
salvar
o que escondido
está!
foges de ti
encontras o Nada!
um vácuo
um oco
teu soco no ar!
Yes!

andanças

sonhei que andava
por lugares
que já conhecia
mas nunca
estive lá
escrevia em
meu corpo
uma
inscrição
o tempo
vivido
ali estava estabelecido
lembrança de mim
saudade de Ti!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Vamô Bora!

um movimento
de fora pra dentro
é como vento
mexe
incomoda
mas não modifica
um movimento
de dentro pra fora
faz um estrondo
que nem todos ouvem
mas sabemos
a mudança
não demora!

domingo, 30 de novembro de 2008

conjugação

À noite
no silêncio
da madrugada
procurando
dar sentido
aos fragmentos
de memória
sonhando
com a realidade
perdida
o verbo
vivido
conjugado
no presente
revela
a palavra
futura
o afeto
esquecido,
sonho
possível?

sono

Pedi
ao vento
um Tempo
sonolento
não vi
ele
passar!

domingo, 23 de novembro de 2008

Síntese

No vazio
do nada
encontro
tudo
o que não tive
vida
não sentida
mas vivida
intensamente
soco,
palavra
provocada
por Ti
oco
sentido
preenchido
por mim.

Sei o que não sei...

Me descubro
encontro
abandono
o que acredito
insisto
no que não vejo,
mas sinto
Sou mais
o que não
sou
proximidade
de mim
Encontro

fresta

Um olhar pela
janela
deixa a mulher
inquieta
desespero
recusa
a fresta
era para
enxergar
não para Ver!

olho

... sonho
palavra
traduzida
emoção
olho
no
olho
professei
com
poesia
as dores
vividas!

domingo, 16 de novembro de 2008

????

Eu sei
o que
parece
Não é
O que Não
é
parece
Ser
não garante
é
E o é
nem sempre
Será
Mas o que
sinto
é
e confirma
teu Ser!

vento?

Ele veio
bem devagar
sem que pudesse
prever
Aos poucos
um sopro
em meu pescoço
teus lábios
sofreguidão
hum...
vento
de
verão!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Não é?

Margarita
hálito úmido
Sussurros
Conversabotada
Pensamentonto
Procurolhar
Devaneios
Cabelosoltos
Aolento
Janelaberta
Calorisos
Sufoco
Ela?
Não era
Eu!

magnólia

Tuas
palavras
provocadoras
fazem
minhas pernas
estremecerem
volúpia
insinuo
um sorrisodesordenado
magnólia
ritmoacelerado
amanhecer
sensaçãodiluída
contorno
o corpo,
fronteira
desejomatinal
matiz
de nós!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Fissura

Em todas as
frestas
escondi
algo que só
a mim pertencia,
deixei uma
pequena
claridade
um instante
de luz
um momento
de expansão
desejo,
que descubras
fissura!

Acredite se puder!

Ao abrires
tua boca
observei
em teus lábios
um sim
querendo escapar
porém,
as palavras foram
ditas certeiras
Não!
Não acreditei!
E Tu?

Mira e não veja!

Mira
para o que
não consegues
enxergar!
Olha
pra mim
e descubra
o que tanto
tento não dizer,
quiçá compreendas
porque foges
do meu olhar?

ar

Não!
Não é casualidade!
suspiro
transpiro
inspiro
expiro
o ar que
falta
faz da lágrima
uma gota
saudade.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

evoluindo

Não! Eu não nego
o que Quero!
Não digo
o que devo
Não dizer
a ação
está nas
palavras
silenciosas
Não,
nos sons
que teimam
sair de minha
boca!
Louca, talvez
tenha sido Eu
em pensar que tudo
o que penso
posso não silenciar!

mistério

Acho que perdi
ou ainda não encontrei
a palavra
exata
o movimento
sincrônico
descompassado
do tempo
que não existe
mas que insiste
em silenciar.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

super ação

encontro
das palavras
a vida
não vivida
deserto
do que quis
o acaso
revela mais do que
deveria
entender?
não basta
para ser feliz
resiliência
reivento
um novo sentido
Viver!

Memória

Guardo
lembranças
que fazem
sentido
descubro
sentimentos
que ainda
não senti
um olhar
uma palavra
um cheiro
retorno
de Mim.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Semântica

Saboreei o sentido
sabotei o medo
sacaneei o vazio
saciei a solidão
salivei o sonho
seduzi, Ele
semanticamente
Sofri por Nós.

Desde quando?

paralisei!
por não saber
mobilizei!
O que não conseguia entender
desfrutei!
do sentimento mais complexo
do Ser
busquei!
explicar o que não conseguia compreender
...filosofei!
desde sempre
te amei.

domingo, 21 de setembro de 2008

Indignation

Senti a sensação
de não ser
Enxerguei o sentimento
de não ver
Compreendi o silêncio
e não ouvi,
As palavras que li
revelaram:
o conhecimento é subjetivo
em Ser e Aparecer!

mistake

Toda a palavra dita
nem sempre diz
Todo sentimento explícito
nem sempre implica
o que deveria ser
As aparências enganam
Até mesmo, vindo de você!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Mira!

...Bela! Vou ao Ricardo hoje. Me buscas? saio às 20h30min.
....
....
Depois de um bom tempo, resolvo ligar:
- E aí Bela? Combinado?
- Claruuuu...passo lá e te pego!
....silêncio....
...normalidade...
Tudo ocorre coforme o combinado.
Duas semanas depois:
...Olha acho q tu mandou um torpedo errado. Sou o Jair! Não sou Bela!!!
eu: hahahahahahahahahahahahahahahaha
....sorry...já vou deletar este número do meu celular, nele constava o nome de uma amiga.
3 minutos depois:
.. Jair: .....sou engraçado, simpático...como és?
eu: me nego!...silêncio...............
Após 1 mês:
Celular toca...toca....toca....
eu, atendo: Alô?
Por acaso aí é o telefoni de uma garota de pograma?
eu...hãhã....ligaste errado....desculpe....
celular toca...toca....toca...mesmo número....
eu: atendo oi?
Eu só quero saber se esse telefone é de garota de pograma.....
eu: Olha aqui, Criatura! Tu não tem o que fazer não? aos gritos...
....olha aqui eu quero falar com a outra que me atendeu e que falava delicado...ela tá de caso com meu marido!
ou seja??? eu mesma?
5 segundos de hãhã....e
....paciência tem limite:
O critura! Que marido? Tu és louca? Olha aqui tu estás ligando errado e não vou atender...e lá eu vou ter caso com um homem que é casado com um criatura que fala pograma? me poupe...vai te catar...
...mulher do pograma: olha eu vi uma mensagem tua chamando o meu marido de Bela e q iam se encontrar no Ricardo....
eu: começo a rir sem parar e furiosa ao mesmo tempo:
a pograma: e olha que vou te colocar na justiça!
eu: Olha sua louca! Vai lá, me bota na justiça, vai a PQP e cuida bem do Jair tá?
desligo....aos prantos de tanto rir.....
a mulher do pograma não ligou mais, mas deve ter infernizado o Jair!
O que faz um torpedo mal mirado!!!

....Bela - uma amiga
....Ricardo - médico

sábado, 13 de setembro de 2008

Bat girl

num mesmo espaço
dois corpos brigam
ocultando seus desejos
a condição imposta
inquieta
manisfesta
que apesar
de uma boa conversa
o desejo sublime
transpassa
ultrapassa a realidade
fecho os olhos!
Fome de você.

denúncia

Decerto
faço tudo errado
deflagro
a imaginação
delato
o desejo
delírio.
Dentre um pensamento
e um sonho,
delicio você.

Dano

Contenho
meus desejos
estravazo a
fantasia
de Ti
realidade
de Mim
conjugação:
dane-se!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Adormecida

Tenho sonhos que não irei acordar
situação cômoda para uma mente
que não quer ver pela frente
o que sua alma tenta explicar
nela reside, existe, insiste
um tempo que só iniciou
ao adormecer
A tua fuga?
Acordar e começar a ver!
De uma frase dita por um amigo fiz um poema!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

sussuros de uma alma inquieta!

Meus sonhos causam estranheza e um certo desconforto de Ser. Parece que há uma traição e uma contradição de mim. A razão limita a compreensão, oculta o desejo e subverte a ordem do incorreto. Em meus sonhos posso voar, posso dizer o que quero, sinto o aroma distante de um passado recente, converso com pessoas ausentes que amo. Em meus sonhos, sempre há um suspense entre o real e o desejado. Ele simboliza uma vida não vivida, revivida ou esquecida. Podemos criar um mundo onde não resida a negação da pulsão? Dirão que isso é fuga, Eu responderei: Apenas sublimasia!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

contos...conta outra?

Acordo
com o gosto do beijo
molhado
os lábios
ainda suados
revelam
o inusitado
Despertei
um
Belo Adormecido!

ponto final

Não lembro
da palavra
última
aliás
nem da primeira
procuro
o sentimento
guardado
A página
à espera
as mãos
lentamente
começam a teclar
ponto final!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

eu?

Ao olhar
para dentro,
compreendo
a desorganização
reinvento
a loucura
descortino
quietude
descubro
a ordem não estabelecida
primeira pessoa
Nós!

Nada do que foi...

tive medo
ao olhar
o espelho
tragédia
do reflexo
Horror
à superficialidade
mergulho
profundidade
contrária
a que vejo
Conhecimento,
nem tudo é
o que parece!

sábado, 9 de agosto de 2008

sabotagem

Eu sei
muito
Pouco
de mim
busco a palavra
inexata
para dar
sentido ao vazio
provocado
pela distância
Inquietude
em ver
o que não deveria
Ser.

entrelinhas

No contorno
de um esboço
uma alma
inquieta
desvenda o que
escondido está
Poesia
ficção do tempo
sonhado.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Insubordinação

Subverto
o sentimento
Submeto
o desejo
Inverto
a ordem
amo
o Abominável!

Insensatez

Tenho medo
dos meus pensamentos
receio
meus movimentos
Realidade!
Permito
a morte
aparente
do sentimento
silêncio
provocado
No sonho
tudo revelado.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

quimera

Vastidão de mim
enigma de ti
veemência
do desejo
veneta
de uma idéia
veleidade,
nós

Between

dúvida
inquietação
entender
o que não vejo
incerteza
do ser
inspiração
em escrever
transpiração
em estabelecer
o que há
entre nós.

Desordem

Medo
saboto a sede
do pensamento
sincrônico
síndeto
minhas emoções
sinonímia
de um
sepulto
sobre viver.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

cheque Mate!

Quantas vezes sou capaz de perder?
sou capaz de morrer
de entender
sou
capaz
de
esquecer
o que em sonhos
tento explicar
Por que compreendo a dor
e tento suportar?
...simples, Nasci pra viver
não pra ganhar!

Esquisito!

num jogo de canastra
ninguém perdia
a cada jogada
as fichas coloridas
enchiam os olhos da menina
quanto mais ganhava
mais amor podia significar.
o afeto medido
porque sentido,
não podia revelar!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Versus

Não importa
o tempo
a distância
inscrevi
um verso
versado
versão
do que não vi
aversão
do que ouvi
verve
da palavra
oculta
por ti.

superfície

observação
atenta
sensível
ao meu olhar
sublimo o desejo
contradição ao entendimento
calo meu corpo
choro lágrimas
que sempre disseram
mais do que podiam!

poetisa

travo
um diálogo
de opostos
ambivalência do olhar
repressão inegável
inseparável
ao desejo
temor dos impulsos
rarefação
um corpo
sem ação.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

surdez

O abismo que nos une
abandona
minhas certezas
Abstrato
pensamentos
absorvidos
por quem
não sabe dizer
o que sente
ab surdo!

deserto

Nada te faltará!
a não ser
que o tempo
leve a razão
e o vento traga
a ilusão
de volta
pra nós!

domingo, 6 de julho de 2008

lentes

preciso ver em teus olhos
que não há claridade
da sombra que deixei
preciso compreender
a intensidade
entre o meu ver
e o teu olhar.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

anima

Nada declaro aos teus olhos
tua compreensão
fragmenta
o que deveria completar
observância fugaz
de quem não entende
uma alusão
compreendo o nada
ressignifico o vão
abismo
noção abstrata
de um corpo
sem alma.

conjugação

Tempo
instante do fragmento
absoluto
lembranças recuperadas
amores desfeitos
dores perdidas
outras entendidas
processo de compreensão
ebulição de mim
saudade do futuro
que ficou no pretérito
mas, que com tempo,
poderia ser presente

Ser

Sua grande voz
era dar sentido ao silêncio
que estranhamente
pertubava
Ser a deriva
em busca profunda
do que vê
de olhos fechados
Ser
ou apenas
Não ser!
Será???

sábado, 21 de junho de 2008

sábado, 14 de junho de 2008

!

...Sua grande fortaleza era mentir pra si mesma que tudo poderia suportar. A ausência era convivência com a solidão. Para apaziguar sua inquietude precisou do silêncio mais profundo que alguém poderia imaginar. Percebeu que a dualidade esclarece o desejo e que é preciso distanciar-se de si para se encontrar. Esta dualidade implica o outro, não suportaria a serenidade, prefere a objetividade que a vida lhe dá. Já não há mais questionamentos dos sentimentos, há aceitação do sentir sem mentir, há um cansaço de estar só e uma angústia em conter a emoção" Por isso, fez um novo movimento, não de volta mas de recomeço!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

beijo

O silêncio traz a medida exata
do que fugimos
do que sentimos
do que desejamos
mas ao fechar os olhos
o silêncio transforma
sonhos em realidade
Beijei você!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Nostalgia

saudade de mim
do velho espelho
da sala
que refletia
os sonhos que partilhei
com ele um dia.
saudade do que seria
se o que vi
não fosse apenas
o que eu queria!

Loucura

Preciso ter a lucidez
em aceitar
que só a loucura
propicia o caminho
do encontro de mim.
Aceito a loucura
em acreditar
que em, qualquer tempo,
sou capaz de mudar
e acredite sim
posso sonhar!

terça-feira, 20 de maio de 2008

caverna

A sombra de mim
À luz de nós
o silêncio
que não cala
um diálogo inicia
descoberta de quem sou!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

DOR

deslizei pelo chão
um corpo caído
a sombra esmaecida
não reflete
o que está fora de mim
reflexo
do que sou
representação confusa
do que sinto
refração
do desejo
registro
um corpo
ardor
a Dor!

Será?

me perdi na mesma medida que te encontrei
incompreensão
de mim
compreensão do nada
fusão de tons
palavras quentes saem da minha boca
como explosões
estilhaço
de mim
um corpo torturado
pelo que sente
e ressente
não ter.
refúgio
de mim
o pensamento como
contradição
possibilidade
de mim.

sábado, 3 de maio de 2008

Aposta

Devoro-te
a palavra exata
adjetivo
o que sinto
contemplo
o que digo
a palavra
subordinada
ao sujeito
que jeito...
subornei o
Eu
apostei
no
Nós

sexta-feira, 2 de maio de 2008

re ver

Olhar pra trás
ver o que ficou
de mim
o que esqueci
de ti
Seguir em frente
acreditar
que a ficção
tem lugar
pra um certo
olhar.

domingo, 27 de abril de 2008

Mentira sincera...

Recorri as palavras não ditas
a verdade estampada
no olhar
impertinente
implorando
um movimento
libertei
o verbo
deixei o dito
pelo
inaudito.

sábado, 26 de abril de 2008

Sopro

Sopro palavras
escuto ecos
dissolvidos
em silêncio
um novo diálogo
recomeça
distanciamento
de mim
encontro
o nós.


quinta-feira, 17 de abril de 2008

propulsão

O silêncio
exorta
meus pensamentos
a alma já compreendeu
a mágoa é solidão
contrária
Ao tempo
sem ressentimento
adjetivo um nome
que carece do verbo.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

psiu!

Conversas
que dão sentido.
Silêncio
tomou conta das palavras
resgatando
um pouco de mim
Saudade de nós!

Abstrato

Sonhei contigo
olhando pro nada
absorto
desejo abstrato
encontro:
o beijo que quero
o poema que espero
solidão
A vida?
apenas ficção!

domingo, 30 de março de 2008

tete a tete

Nas conversas que estabeleço
com meu silêncio
o que ouço são ecos...
Escuto minha própria voz
tentando entender
o que não digo.
Nas conversas
que estabeleço contigo
reconheço
o que sinto
traduzindo
o que silencia
e uma parte
do que sou
compreende
o TODO!

sábado, 29 de março de 2008

Será ???

"O conhecimento traz certezas
que dispo a cada instante,
e ao silenciar,
enxergo na subjetividade
possibilidades que a
RAZÃO tenta objetivar."

Vai kai



Vivo na contramão
Exposta! desejo!
sonhos! Me perco
e só peço
Que nada seja em vão!

Hasta la vista Baby!

A luz pálida entra pela janela anunciando um novo prelúdio. Nos lençóis marcas e cheiros de um passado recente, ainda durmo de olhos abertos!
O silêncio me desperta de pensamentos descontínuos e sensações perdidas. Os sentidos não são os mesmos, nem como vejo o que aconteceu. A linearidade encontro nos versos.
Levanto cambaleando, pois minhas pernas ainda tremem. Da janela, vejo pessoas a andar..procuro mas não o sei o que encontrar. Abro um sorriso, lembranças da noite que passei ao teu lado. Lembro das mão ávidas, da procura e do achado, logo sinto teus lábios famintos a procura de mim. Nossos corpos misturam-se ao cheiro das flores que trouxeste. O líquido denso..agora flui escorrendo por caminhos antes desconhecidos, exploração!explosão! Tesão!
Da fresta, observo o céu e nada reconheço. Algo mutou-se para outro lugar...mutantes e amantes...Preciso vestir-me, mas não quero perder cada sensação do toque que ainda esta impresso em meu corpo. A cama desarrumada é o retrato da forma desalinhada que me encontro. O contorno do teu corpo ainda está presente, assim como teu hálito quente e ardente que presenciei e sacie agora a pouco.
Saio à procura de uma pista de uma lembrança tua. Visto-me como quem despe-se ( como vestir uma alma nua) não tenho o que rebocar, os buracos foram preenchidos e um bilhete achado: " Hasta la vista baby!"

sangue, suor e poesia

Dos meus poros
sangram
suores poéticos
doces melodias
pra quem deseja
escrever poesia!!!

atenção...

impulsos que me levam
a dizer que
te quero
por isso,
não comportam contenção!
Que confusão
contenho o que não tenho!
mas qual a medida?
escutando o que pulsa
acelerando o coração!
dizendo sim ao invés de Não!

contradição

recolho palavras
para acalantar a alma
o som que escuto
provoca
não conforta!!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Sintoma

Insônia
apatia
confusão
ansiedade
entorpecimento
choro
esquecimento
Ah! Paixão....
Hummmmmmmm:
Depressão!

Presente do Marquinho!!!

Ainda bem , que ainda resta a pena
que transformada em teclas,
traceja o íntimo ,
que salta e assim drena
Traz a tona? o que aperta e ...
Abrindo espaço, pra busca,
esperança, rima criativa ...
ou
que olhos que perscruta o alheio
o entorno e
percebendo o cerne dos outros
revela, recria, mostra
traceja de forma sucinta
a dor profunda
alojada recôndita na alma,
mas não aos olhos de quem vê!
Poema do Marquinho! um ping e pong entre poemas...

terça-feira, 25 de março de 2008

Reclusão

fora de lugar
no vão de um olhar
tempo de recriar
o que sobrou
de mim
o que faltou
de Ti!

Síntese da contradição...

Encontrar no pesar a esperança de continuar...

recomeço

Instante do olhar
fração do ver
intuição
ilusão do ser
busca?
harmonia do
possível!

Por hoje
vivo o silêncio
Por hoje
dou um passo
incerto
Por hoje
tenho uma idéia
de quem sou
Por hoje
aposto
no que não
conheço
Por hoje
só por hoje
não sou um estranho
sou Só!

Perdas

Quando achei que tinha
encontrado
perdi
o verbo
estranho!
fiquei sem
verso
procurei
a rima
fiquei sem
graça!

van filosofia

ao pegar a van
busco o encontro
do outro
do lugar
das gentes
tento me perder
revelo
quem realmente sou.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Sobre viver

Renitência
para sobreviver
Desistência
para viver sobre
o que sobrou de
mim.

divagar...devagar...

Discorro sobre o que
não tem nexo
A busca?
abandonar a ausência
do sentido
procurando
a compreensão
do que foi lido
no teu olhar!

Além do Nada!

Experiência fragmentada
que não vê
além do nada!
Abandono da ausência
sentido do que não foi dito
coerência na pulsão
tempo de criação!