segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

domingo, 30 de dezembro de 2012

2013

Quero escrever sobre o que não sinto
Quero saber sem conhecer
Quero o novo mesmo sendo velho
Quero a verdade de mentirinha
Quero a esperança da dor
Quero o prelúdio do amor
Quero entender sem precisar
compreender
Quero viver apesar de,
Quero uma ponte para o desconhecido
Quero a poesia do espanto
escondida no recanto,
do Teu olhar! 

Contra dição

Tenho medo do que não sinto
Tenho medo do que não vejo
Tenho medo das lembranças não vividas
Tenho medo das lágrimas que não caem
Tenho medo do Tempo que não vemos
Tenho medo do Vento que não sentimos
Tenho medo do medo de não sentir
Tenho medo de chegar sem sair
Tenho medo de ficar sem perceber
Tenho medo de respirar sem suspirar
Tenho medo de abrir meus olhos
e ver que a razão é a mestra
da acomodação;
Tenho medo de abrir minhas asas
e saber voar!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Ar dor

As palavras racionalizam
meus sentimentos
 silencio. 
A emoção
vivida intensamente
revela-se em lágrimas
ou sorrisos
de lembranças minhas
somente tuas. 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

alma

Minha alma
pequena
busca
a compreensão
da lama escorrida
pelas tuas falas,
,quiça minha
alma lama
ainda encontre
as respostas
que tentas apontar
transformado
lama
em alma
liberta.

lama

A lama que escorre
em minha direção
mostra-me
que ainda sei
muito pouco
sobre,viver.

domingo, 4 de novembro de 2012

terça-feira, 30 de outubro de 2012

domingo, 28 de outubro de 2012

não Ser.

O Tempo,
buscando a pausa
do Vento,
descortinou
a esperança
soprando
a reinvenção
do que antes parecia
Ser!


sábado, 27 de outubro de 2012

vazio

A pausa 
sombra dos meus pensamentos
libertou
meu maior medo.
Perceber o que antes
era Tudo
agora revela-se em 
Nada!

domingo, 21 de outubro de 2012

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

game over

A baialarina
passou a vida inteira
equilibrando-se numa corda
muito frágil de nylon.
Fio este que ancorava
suas emoções e crenças.
A cada movimeno
a sensação de cair
ensaiava a novidade
que estava por vir.
Porém,
esta corda foi esticada
frenéticamente
causando um movimento
involuntário
inconsciente
obrigatório
inodoro.
A bailarina
deixou o palco
saindo da escuridão.
 O desafio
agora
ir em busca
de um movimento
que possa colorir
a nova dança!

lição

Deixa!
eu ficar assim;
;quieta
no abraço
do vento
que acalanta
a dor,
desacomoda
a folha
seca que cai
prematuramente
no chão!

lágrima

No balançar do Tempo
uma tempestade
invade a alma
do vento;
raios e trovões
anunciam a precipitação.
O mormaço
traz a lentidão
adormecida
da dor provocada
enraizada
na morte
de um esperar!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

PULSÃO

Num esforço em manter
a distância
dos meus pensamentos,
,desencontro, 
emoções antigas
para encontrar
um pouco mais de Mim.

hã?

O estranhamento é a capacidade
de entendermos
que nem tudo
somos capazes
compreender.

fel

No silêncio de uma emoção
encontro a dor no desespero
de uma lembrança.
Encaro a minha angústia
com o sabor amargo
de quem já ousou
,outras vezes,
tentar ser feliz!

domingo, 30 de setembro de 2012

dores

No silêncio encontro
a resposta de um instante
vivido
não compreendido,
muito menos aceito.
Mas uma emoção
urge em ser reinventada
para compreender a Dor
estendo as mãos
em busca das tuas palavras.

domingo, 23 de setembro de 2012

insônia

Busco no silêncio
das minhas lembranças
o Eco
que acorda meus sonhos.
Busco no vão deixado
pela minha memória
a porta fechada
que libertou
o grito
de um passado
recente!
Encontro,
ao olhar no espelho
,dos meus olhos
o horror
de um adormecer.



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

SsSs

Podemos considerar
algo justo
ou apropriado?
Quem determina o quão
verdadeiras são as intenções...
Quem determina o grau
da inquietude que,
 de tanto buscar respostas
acabou encontrando o
!SILÊNCIO!

domingo, 9 de setembro de 2012

peça

A vida é um enorme quebra-cabeça,
ao colocarmos a última peça
o que parecia estar desconexo
forma uma teia imensa
e intensa
de contradições.
A linearidade da obra
completa
é inquietante
e tão sufocante
que deveríamos,
,sempre
esperar pela próxima
peça.

domingo, 26 de agosto de 2012

Pong...

Na busca por Mim
acolhi teu afeto,
redescobrindo
em teu olhar
a confiança 
da palavra
sentida em teu abraço.

Frágil

Com teu olhar
inquieto
descubro
a cada instante:
sou a fragilidade
das
 minhas lembranças.

busca

Fechei meus olhos
para que o passado
encontrasse no presente
as respostas
que não entendia.

oculto

Nem sempre, as lembranças 
esquecidas
devem ser relembradas.
Tem momentos,
que precisam ficar
no Tempo
em que foram vividas.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

tatoo

Posso tocar em teus 
sonhos
com os olhos
de quem reconheceu
no Tempo
a tatuagem
inscrita no corpo 
das nossas lembranças.



Tatuagem

Quando despimos os medos
aos olhos de um amor,
o corpo imprime
tatuagens
que são janelas
de sonhos
para um recomeçar.



domingo, 15 de julho de 2012

nós

As lembranças que vivemos
não medem a capacidade 
de reinventarmos
o vazio
sentido.



De nada adianta
soltar as poeiras da vida
no tapete que escondemos tão bem.
Pois o vento
sopra inquietamente,
quando menos esperamos,
nossas lembranças esquecidas.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

domingo, 8 de julho de 2012

trans forma e ação

Quando o Tempo
esconde
do Vento
o Poema esquecido
na lembrança.
Feche os olhos
para sentir
o sopro da ventania
possível
que está por vir!

domingo, 17 de junho de 2012

Olhares

A menina num mergulho intenso
das suas emoções,
ousa em desnudar o medo 
que escuta do Vento
ao re_viver e sobre_viver ao Tempo
Poetiza a dor sentida
ressignificando a janela do seu olhar.

sábado, 2 de junho de 2012

Pé de vento

E a menina, reconhecendo-se num pé de vento,
entendeu que as respostas eram dadas pelo Tempo.
E, que sendo vento, sabida do instante,
intui que tudo tem o seu momento,
ensinando o movimento.

Poema feito por 4 mãos, que juntos, descobrem caminhos.

E o tempo...

E a menina que sentia no Tempo,
a esperança de um novo movimento
cresceu sem compreender porque
o vento não trouxe as respostas que ela fazia,
diariamente,
ao oco do toco que sobrara
da sua emoção.

domingo, 6 de maio de 2012

O Tempo e o Vento...


O Tempo e o Vento!

Sou filha do Tempo e, desde muito pequena, aprendi a calar meus medos e dúvidas. O desejo de saber sempre mais forte do que Eu, impunha limites que  não conseguia respeitar. E, por mais que tentasse escutar o que me diziam, era no silêncio que sempre encontrei minhas respostas. Àquilo que sempre não foi dito, foi o mais percebido, o que não podia ser mencionado, era interpretado, o que era para ser escondido sempre se mostrou. Aprendi a ler nas entrelinhas, a compreender minhas dúvidas e aproveitar esta angústia criativa como desafio de querer ir além.  Carrego sempre comigo uma enorme caixa, nela escrevo todos os pensamentos que, de repente, ansiosamente, percorrem meu corpo a procura de respostas. Por ser Ventania, o conhecimento sempre foi partilhado com muitas pessoas da minha caminhada, onde deixei muitos papéis pelo caminho e juntei tantos outros. A cada dúvida, uma palavra, em cada palavra, uma emoção intensamente vivida.  Sempre adorei andar por lugares que recriei e, de certa forma andei descritos e entendidos mas tão longe do meu viver. Neste andar, pude encontrar outras caixas, maiores, menores ou de igual tamanho, momento único quando jogávamos todas as dúvidas ao Vento, na esperança que ele trouxesse a resposta.
Mas um dia encontrei no meu caminhar um sopro Belo, que como eu colecionava pensamentos, porém ele não guardava em caixas, ele simplesmente ouvia do Vento as perguntas e devolvia na mesma intensidade ao Tempo que, poeticamente, entendia, fazia a tradução e devolvia em emoção. Neste caminhar Ventania e Belo formaram uma linda parceria, uniram inquietudes e souberam esperar o Tempo sem apressar o processo, apenas quebrando as certezas e instaurando a dúvida no apreender a com Viver.
Hoje após ter convivido com ele, mesmo estando longe, trago em meu olhar as paixões e inquietudes partilhadas por tanto Tempo. Este processo de convivência espalhou-se pela minha trajetória. construiu quem sou e fez-me entender o porquê de tantas inquietudes. Reconheço em cada gesto, em cada tristeza, em cada alegria a emoção Bela que trago comigo e em mim. Hoje, encontro no sopro do Vento as respostas que preciso, aprendi que o silêncio é a busca para a compreensão das minhas inquietudes, mas quando partilhadas tornam-se forma de conhecimento e entendimento. Às vezes escutar e reinventar são a única maneira de ousar, trabalhando com a emoção é acreditando que o sonho está logo ali, basta a gente querer alcançar. 

segunda-feira, 30 de abril de 2012


A menina que brincava
                                de faz de conta
                            soprava seus sonhos
                                     à lua,
                            esperando que assim
                                   a esperança
                         fosse possível novamente.

sábado, 28 de abril de 2012

domingo, 1 de abril de 2012

Simple

Sou capaz de soltar
meus cabelos ao Vento
o verbo ao Tempo
mergulhando no avesso
das palavras
recriadas
por Ti!


viagem

Pela janela, vejo
o que deixei para trás,
acompanho lentamente
o movimento das lembranças
esquecidas por Mim.


sábado, 31 de março de 2012

Mergulho no fundo
das minhas lembranças
com a sensação do Ser
em Si.
Mas o vão do meu afeto,
?revela o quão sei pouco
de Mim!

ghost

E eis que mergulho em teu olhar
na busca de um pouco de mim.
Porém, o que encontro
são marcas de um Eu
que nunca existiu!

quarta-feira, 21 de março de 2012

domingo, 4 de março de 2012

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

novos ventos

A propósito,
no dia em que acenaste
com teu olhar perdido
a dúvida
em mim,
senti
num Tempo
que não espera do vento
a resposta, 
que irias soprar
a nova poesia
em meu olhar!

Será?

Cada resposta encontrada
no ir e vir do mar
deixa na espuma das ondas
as lágrimas dos sonhos
que viram, 
na dúvida,
a melhor saída!

nauseando

A náusea que causa
em mim o espanto
de ser
é a mesma que me leva
muito mais além!
Entre uma porta e outra
encontrei no vão
da tua emoção
meu olhar
perdido
no espelho
que refletiu
a sombra de Nós! 
Refém das minhas palavras
soltei o verbo
na segunda pessoa
adjetivando o substantivo
abstrato
que busquei
concretizar!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

E eu que pensei que
o Tempo
fosse capaz de dar
todas as respostas.
Mas descubro,
no teu olhar
que estavam todas comigo!

domingo, 1 de janeiro de 2012

encontro!

Coloco em tuas mãos
minha alma cansada.
Com gestos delicados
fechas os dedos
para que minhas lágrimas
encontrem o caminho
da tua emoção!

palavra

Nos caminhos que percorro
busco a palavra exata
para expressar
o que tento compreender
com tua emoção!