domingo, 30 de março de 2008

tete a tete

Nas conversas que estabeleço
com meu silêncio
o que ouço são ecos...
Escuto minha própria voz
tentando entender
o que não digo.
Nas conversas
que estabeleço contigo
reconheço
o que sinto
traduzindo
o que silencia
e uma parte
do que sou
compreende
o TODO!

sábado, 29 de março de 2008

Será ???

"O conhecimento traz certezas
que dispo a cada instante,
e ao silenciar,
enxergo na subjetividade
possibilidades que a
RAZÃO tenta objetivar."

Vai kai



Vivo na contramão
Exposta! desejo!
sonhos! Me perco
e só peço
Que nada seja em vão!

Hasta la vista Baby!

A luz pálida entra pela janela anunciando um novo prelúdio. Nos lençóis marcas e cheiros de um passado recente, ainda durmo de olhos abertos!
O silêncio me desperta de pensamentos descontínuos e sensações perdidas. Os sentidos não são os mesmos, nem como vejo o que aconteceu. A linearidade encontro nos versos.
Levanto cambaleando, pois minhas pernas ainda tremem. Da janela, vejo pessoas a andar..procuro mas não o sei o que encontrar. Abro um sorriso, lembranças da noite que passei ao teu lado. Lembro das mão ávidas, da procura e do achado, logo sinto teus lábios famintos a procura de mim. Nossos corpos misturam-se ao cheiro das flores que trouxeste. O líquido denso..agora flui escorrendo por caminhos antes desconhecidos, exploração!explosão! Tesão!
Da fresta, observo o céu e nada reconheço. Algo mutou-se para outro lugar...mutantes e amantes...Preciso vestir-me, mas não quero perder cada sensação do toque que ainda esta impresso em meu corpo. A cama desarrumada é o retrato da forma desalinhada que me encontro. O contorno do teu corpo ainda está presente, assim como teu hálito quente e ardente que presenciei e sacie agora a pouco.
Saio à procura de uma pista de uma lembrança tua. Visto-me como quem despe-se ( como vestir uma alma nua) não tenho o que rebocar, os buracos foram preenchidos e um bilhete achado: " Hasta la vista baby!"

sangue, suor e poesia

Dos meus poros
sangram
suores poéticos
doces melodias
pra quem deseja
escrever poesia!!!

atenção...

impulsos que me levam
a dizer que
te quero
por isso,
não comportam contenção!
Que confusão
contenho o que não tenho!
mas qual a medida?
escutando o que pulsa
acelerando o coração!
dizendo sim ao invés de Não!

contradição

recolho palavras
para acalantar a alma
o som que escuto
provoca
não conforta!!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Sintoma

Insônia
apatia
confusão
ansiedade
entorpecimento
choro
esquecimento
Ah! Paixão....
Hummmmmmmm:
Depressão!

Presente do Marquinho!!!

Ainda bem , que ainda resta a pena
que transformada em teclas,
traceja o íntimo ,
que salta e assim drena
Traz a tona? o que aperta e ...
Abrindo espaço, pra busca,
esperança, rima criativa ...
ou
que olhos que perscruta o alheio
o entorno e
percebendo o cerne dos outros
revela, recria, mostra
traceja de forma sucinta
a dor profunda
alojada recôndita na alma,
mas não aos olhos de quem vê!
Poema do Marquinho! um ping e pong entre poemas...

terça-feira, 25 de março de 2008

Reclusão

fora de lugar
no vão de um olhar
tempo de recriar
o que sobrou
de mim
o que faltou
de Ti!

Síntese da contradição...

Encontrar no pesar a esperança de continuar...

recomeço

Instante do olhar
fração do ver
intuição
ilusão do ser
busca?
harmonia do
possível!

Por hoje
vivo o silêncio
Por hoje
dou um passo
incerto
Por hoje
tenho uma idéia
de quem sou
Por hoje
aposto
no que não
conheço
Por hoje
só por hoje
não sou um estranho
sou Só!

Perdas

Quando achei que tinha
encontrado
perdi
o verbo
estranho!
fiquei sem
verso
procurei
a rima
fiquei sem
graça!

van filosofia

ao pegar a van
busco o encontro
do outro
do lugar
das gentes
tento me perder
revelo
quem realmente sou.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Sobre viver

Renitência
para sobreviver
Desistência
para viver sobre
o que sobrou de
mim.

divagar...devagar...

Discorro sobre o que
não tem nexo
A busca?
abandonar a ausência
do sentido
procurando
a compreensão
do que foi lido
no teu olhar!

Além do Nada!

Experiência fragmentada
que não vê
além do nada!
Abandono da ausência
sentido do que não foi dito
coerência na pulsão
tempo de criação!

quinta-feira, 6 de março de 2008

será?

Fiz um trato
com o tempo
apesar dos
contratempos
outros dias irão chegar

?



Busco
a escassez
do traçado
a existência
do Nada
o silêncio
que retumba....
a compreensão
de
coisa nenhuma.
Encontro?
a obediência
que separa
eu de mim!


domingo, 2 de março de 2008