sexta-feira, 27 de junho de 2008

anima

Nada declaro aos teus olhos
tua compreensão
fragmenta
o que deveria completar
observância fugaz
de quem não entende
uma alusão
compreendo o nada
ressignifico o vão
abismo
noção abstrata
de um corpo
sem alma.

conjugação

Tempo
instante do fragmento
absoluto
lembranças recuperadas
amores desfeitos
dores perdidas
outras entendidas
processo de compreensão
ebulição de mim
saudade do futuro
que ficou no pretérito
mas, que com tempo,
poderia ser presente

Ser

Sua grande voz
era dar sentido ao silêncio
que estranhamente
pertubava
Ser a deriva
em busca profunda
do que vê
de olhos fechados
Ser
ou apenas
Não ser!
Será???

sábado, 21 de junho de 2008

sábado, 14 de junho de 2008

!

...Sua grande fortaleza era mentir pra si mesma que tudo poderia suportar. A ausência era convivência com a solidão. Para apaziguar sua inquietude precisou do silêncio mais profundo que alguém poderia imaginar. Percebeu que a dualidade esclarece o desejo e que é preciso distanciar-se de si para se encontrar. Esta dualidade implica o outro, não suportaria a serenidade, prefere a objetividade que a vida lhe dá. Já não há mais questionamentos dos sentimentos, há aceitação do sentir sem mentir, há um cansaço de estar só e uma angústia em conter a emoção" Por isso, fez um novo movimento, não de volta mas de recomeço!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

beijo

O silêncio traz a medida exata
do que fugimos
do que sentimos
do que desejamos
mas ao fechar os olhos
o silêncio transforma
sonhos em realidade
Beijei você!