quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

vida irreal

A moça triste
criou um sonho
cenário
da vida
alheia
o sofrimento
na raiz
do afeto
que ela sempre
quis

princípio e fim

ela presa
a boca seca
a janela fechada
a rachadura na parede
a brisa que vem
da noite
em forma de sussurros
valsa do luar
ela louca
ouvindo sons
que nunca foram tocados
promessa
do tempo
que se entranhou
Rachadura
a parede nua
desvenda
o mistério
do tempo
estranhamento
a textura
forma contorno
do corpo
torturado
pelo Tempo
que não existiu
mas insistiu
em Ser.

oculto

Fecho os olhos
na expectativa
de compreender
o vão
deixado por Ti
a cor
o sabor
a sensação
impressa
na alma
causa
desejo
em querer
Ser
porém
o
Tempo
anárquico
parou
abandono
de Mim.

despedida

Com apetite
de quem sabe
o que quer
Ela
sai pelo corredor
carregando
na alma
uma mala
de dor.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Errância

Vivo pela reflexão
observada
por imagens
refletidas
desordens
compreendida
silêncio encontrado
nas palavras
ditas
ressonância
dos fragmentos
instantes
de ilusão
ínfima

Máscara!

Um movimento lento
e intenso
abre um vão
ao desconhecido
estupor
escombro
do espelho
que quebrei!

será?

Sabedor
que tem conhecimento
adquirido em toda
a vida
Porém,
Não sabe o que é dor!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Orgia

sonho
Nostalgia
paixão
Neuralgia
promessa
Demagogia
viver
Ideologia
futuro
neologia
sussurro
otologia
amor
Mitologia
Medo
Patologia
conhecer
Metodologia
encontro,
Antropologia