Ela deitou seus cabelos, emaranhados, no travesseiro dos sonhos. Com seus dedos finos tentou sentir o que atravessava sua alma. Chovia dentro da sua emoção; percebeu que o Tempo, numa contagem regressiva, anunciava a distância e aproximava o desconhecido.
Desejava surpreender os Nós que os emaranhados assombravam com estranheza. Sentia no estranho certa beleza! Seus medos, delicados, teciam inquietude e revelava: esquecer é desistir. Parou!
Com um suspiro de poesia encontrou a nudez e a mudez de uma emoção, transbordando a grandeza em querer!