Foi amor,
Mesmo que pareça insano
Salvei o que restou
Com meu silêncio ensurdecedor.
Transformo dores, amores e sonhos em poesia vivida!
sábado, 22 de junho de 2019
quarta-feira, 20 de março de 2019
domingo, 9 de dezembro de 2018
Ela deitou seus cabelos, emaranhados, no travesseiro dos sonhos. Com seus dedos finos tentou sentir o que atravessava sua alma. Chovia dentro da sua emoção; percebeu que o Tempo, numa contagem regressiva, anunciava a distância e aproximava o desconhecido.
Desejava surpreender os Nós que os emaranhados assombravam com estranheza. Sentia no estranho certa beleza! Seus medos, delicados, teciam inquietude e revelava: esquecer é desistir. Parou!
Com um suspiro de poesia encontrou a nudez e a mudez de uma emoção, transbordando a grandeza em querer!
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
Ela une o mar com seu
olhar. Pega pelo instante do inesperado, algo totalmente sedutor e
desconcertante, descobre que é mais sensível e livre do que pensara.
Pergunta-se frequentemente: Que espaço é esse que criei do lado de dentro que
não para de crescer?
Ela tem uma embriaguez diapasã,
enamora o Tempo de separação, num intervalo de si. Insinua ao Vento o que
sente, devir!
O Vento sem compreender
indaga?
O que passa?
E ela que une o mar ao
teu olhar respondeu:
Tudo me acontece! Tudo me
toca! Legitimo o que sinto! Em cada palavra a construção da desconstrução
necessária. Vivo em um grande espiral. Inicio em pequenas voltas, mas num
impulso de desejo e lucidez mergulhei profundamente onde pensava não estar.
Descobri que preciso demorar-me, despretensiosamente, para compreender aquele
instante que tu, vento fugaz, não compreendeu.
O que importa então?
Pergunta, curioso, o vento.
Descobrir quais sonhos
nos sustentam! Quais loucuras são sãs!
Quais espaços ocupam nossos silêncios.
O Vento, sem pressa,
responde: Ah! Descobriste o Tempo de dar-se ao teu amor.
Sim! Me coloquei em
frente ao Sol!
sexta-feira, 14 de abril de 2017
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
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