domingo, 8 de setembro de 2013

suave

Olhei em teus olhos
estiquei minhas mãos
o abraço silencioso
selou os medos
encorajando
a suavidade da vida!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Quando encontrei teu olhar

Amei-te no olhar da sombra que nossos corpos deixaram na ausência do encontro.
O vento trouxe, em pequenos movimentos, o reflexo, a permanência do Nós! Te amo como o sopro de uma linda manhã, que traz através da cortina da minha alma a dobra do que somos. O que está impresso e expresso em nossa alma é a dobra do olhar de dentro. Dobras como movimentos de abraços que refletem o que sentimos. Tenho em mim, tatuada no meu olhar, o registro do instante que me apaixonei pelo teu olhar!

amar

Tua maneira de amar
silenciosamente
trouxe a tradução
do sopro do Vento
que ouvi da minha
janela.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Café na cama

Sonho com uma  casa  construída com lembranças passadas e futuras, com desejos e amores compreendidos pelo silêncio do Tempo. Vejo em nossa casa uma linda colcha tecida com o vento do nosso tempo que ressignifica nossos olhares perante a vida. Ela aquece a cama do quarto sonhado. A porta sempre aberta revela ao escultor e sua obra que o jardim das lembranças serve de aconchego à alma fria, que vai moldando os quereres dando uma nova forma à vida. Esta casa, com ranhuras nas portas, cicatrizes transformadas em tatuagens, contam a história passada com tintas do presente. As paredes manchadas com gozos nunca vividos mas muito sentidos acalentam as dores de um novo amanhã.  Este lugar é nosso! Secreto sonho partilhado pelo mistério de se viver sempre Nós!

Será?

                   Caminhei por um longo Tempo
                            até compreender
                              que tudo tem
                              um dia e hora
                            para recomeçar!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

(...) Entre lençóis cobertos por sonhos, a colcha tecida com o calor que desnuda a alma, revela o maior amor sentido.
Acordo ruborizada com as lembranças vividas. Estava a pouco tempo entre os braços do amor. O corpo ainda suado, o gozo sem medo deixando—me levar pelo balanço das pernas que sabiam o caminho, selam e acalantam o coração envolto de emoção.
O calor com aroma da volúpia chancela o lugar seguro. Pertenço, minha alma outrora vazia, da vazão ao Nós.
Lentamente cubro o corpo, leve e ainda trêmulo, vou até a janela saudar o Vento que te trouxe até mim. Um aroma percorre a escada, sinto o cheiro do teu café;

palavreando


" A palavra intensa não expressa o sentido, o sentimento, apenas o torna visível a compreensão."