Um soluço profundo, um choro incontrolável anunciou que a menina havia crescido! Aprendeu a libertar suas emoções. Compreendeu que podia sempre mais. Mas também descobriu que, no momento, estava só!
Transformo dores, amores e sonhos em poesia vivida!
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
dialética
Nesta construção dialética entre Ser, estar e permanecer
compreendo que Somos a partir do instante que entendemos que estando na presença,
permanecendo com ela nasce o que chamamos de Eu. O Eu formado pela pitada de
cada olhar que passa em nossas vidas dando forma a um corpo vazio. Se somos a
construção de todos como sermos Sós? Estar Só é um estado e não uma condição.
Por isso, esta inquietude que sinto e trago impressa, tatuada em mim é a ponte
entre querer Ser ou Estar.
sábado, 27 de setembro de 2014
domingo, 7 de setembro de 2014
Desarticulação
E num abraço o medo desarticulou meu Ser. As certezas que antes pareciam certeiras viraram dúvidas. Gosto da desarticulação que aponta o que há verdadeiramente por trás dos nossos medos infantis. Ao deparar-me com o medo reencontro na memória a permanência de alguns momentos. Reinterpreto o que vivi com a lucidez e a loucura de Ser quem sou.
domingo, 31 de agosto de 2014
Brisa
Por quanto tempo um amor pode durar? perguntei ao velho sábio sentado ao lado da maior figueira já vista. Ele olhou-me com a tranquilidade e sabedoria de quem sabe compreender o silêncio do tempo e calmamente falou: amor não tem tempo. Enquanto teus olhos lerem os dele, compreenderes os medos que pairam somente em que ama, entenderás que o amor é a capacidade de ir na brisa do vento escabelada, apaixonada em sentir. Olhou para baixo, alcançou para minhas mãos uma flor e com um pequeno gesto assoprou o que um dia eu chamei de proteção.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Cactus
E o cactus que cresceu e sobreviveu a tantas dores e desencontros e que gosta de sol e nele vê sua maior alegria, surge com a força de toda a sua fragilidade. Gosta do calor das relações, gosta do silêncio do deserto. Vê em seus espinhos a coragem em mudar. E a flor quando desabrocha encanta àqueles de olhar sensível que conseguem ver além dos espinhos.
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