Ela aprendeu a lamber suas feridas, sozinha. Quanto mais sangra mais necessita lamber. A dor é evidente, não aparente. Acoada, ataca! Está com medo, muito medo do que poderá vir acontecer. Não tem palavras para explicar,não tem força, está cansada, muito cansada em sobreviver. Precisa de um tempo, de instante para que o medo encare o possível, somente o possível.
Transformo dores, amores e sonhos em poesia vivida!
terça-feira, 1 de setembro de 2015
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
sabedoria?
Não somos o que completa.
Nós somos o que desacomoda, o que sussurra,
o que ousa, o que estranha.
Sou o avesso!
Busco o silêncio de cada palavra dita,
compreendo o que subverte
e inverte minha sabedoria!
espanto
Deixe que a ousadia traga o espanto para o viver.
Quero que o espanto revele o que desconheço.
Que o desconhecido fortaleça minhas incertezas
e, que o silêncio mostre toda a sua sabedoria
em conhecer.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Sou?
Sou a construção
a provocação
Sou o espanto
que aprendeu a ler
no corpo
o que não via, nem sentia.
Sou o que nunca pensei
Ajo como o Tempo
que tempera no vento
as saudades vividas
e as dores compreendidas!
O que fica em Nós? Quem somos Sós?
De todos os
olhares que perpassaram a minha vida um é surpreendentemente especial! Especial
na medida em que faz compreender uma dor que corta, que
rasga, que sangra, que dói. Aprendo também a amar! Amar risadas, amar
provocações, amar o espanto, o silêncio, o encanto! Nesta construção dialética
entre Ser, estar e permanecer compreendo que Somos a partir do instante que
entendemos que estando na presença, permanecendo com ela nasce o que chamamos
de Eu. O Eu formado pela pitada de cada olhar que passa em nossas vidas dando
forma a um corpo vazio. Se somos a construção de todos, como sermos Sós? Estar
Só é um estado e não uma condição. Por isso, esta inquietude que sinto e trago
impressa tatuada em mim é a ponte entre querer Ser ou Estar.
segunda-feira, 2 de março de 2015
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Retorno
A menina aprendeu a ver o olhar de dentro. Descobriu que o olhar de dentro transforma, ressignifica o pensar. Já o olhar de fora vê a vida de maneira singular, pensa a partir do que os outros veem sem perceber que o importante é saber sentir o que revela um novo olhar.
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