quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

TRAMAS
Mergulho meus pés no mar, fecho os olhos e salto, sobressalto! o medo invadido, o desejo reprimido, vontade de voar, de chegar de mansinho e sussurrar para o ar toda a escuridão sentida. Clarão! instante de percepção! imensa solidão consumida, atribuída a trama do viver.Laços e entrelaços, tantas buscas, encontros e tantos abandonos. Neste instante reconheço o vão, a luz insiste a invadir as frestas que vagarosamente trocam de lugar.
Sublimar o sublime, o encanto dos fios que cruzam o caminho apontando o que ficou submerso. Inverso...inverto meus versos, revelo o avesso que a mim ainda surpreende. Subverto o convencional, a moral na busca dos versos sublimados que encontrei em teu olhar.

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