terça-feira, 11 de agosto de 2009

Buraco na alma.

Sonhei que caminhava por entre casas envelhecidas, quando de repente, meus olhos fixam um lugar, estranho talvez, mas meu lugar. Nunca havia por lá habitado mas, senti que de alguma forma eu pertencia aquele lugar. Meus passos ficaram em dúvida, as pernas não respondiam ao meu medo. Um cheiro forte de almíscar me trazem lembranças que não vivi mas, que são tão presentes, pressinto teu lugar à mesa de uma sala inventada, chego bem perto da porta. Os riscos e manchas mantém um segredo do passado, um buraco muito pequeno é visto, me aproximo com a delicadeza de um sopro, abaixo-me em busca de uma resposta. A incerteza em meus olhos descortinam um espaço cuidadosamente arrumado, danificado pelo tempo que deixei passar.

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