terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Vãos do Tempo!

Ao anoitecer
lentamente adormeço
pensando em Ti.
Caminho por um lugar
nunca visitado
mas, há muito sonhado.
Subo em bancos de infância
onde meus pés não cabem mais
nos vãos deixados pelo tempo.
Com passos firmes
vou ao teu encontro
em busca de um olhar
seguro.
Seguras em minha cintura
num gesto de afeto e cumplicidade;
Minha mão encosta em teu rosto
e meus dedos percorrem as marcas
do que não vivi.
Num pequeno movimento
descansas em meus ombros
deixando o avesso de Mim!

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