Ela encostou o rosto no ombro dos seus sonhos. Fechou os olhos buscando em suas lembranças a escuridão que professava o caos. Abrindo os olhos lentamente, enlaçou seus finos dedos nas mãos delicadas do amor da sua vida. Olhou fixamente em seus olhos, pronunciou palavras sem precisar nada dizer. Acolheu o medo do futuro visto no semblante daquele homem frágil ao afeto. Com um abraço amoroso acolheu a aflição do momento adivinhando o encantamento que ele sentia. Dormiram assim, exaustos, corpos colados, calados, suspirando a liquidez do momento único.
Transformo dores, amores e sonhos em poesia vivida!
quinta-feira, 17 de julho de 2014
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