Ela deitou seus cabelos emaranhados no travesseiro dos sonhos. Com seus dedos finos tentou sentir o que atravessava sua alma. Chovia dentro da sua emoção e machucadamente percebeu que o Tempo, numa contagem regressiva, anunciava a distância e aproximava a solidão. Desejava surpreender os Nós que os emaranhados assombravam com estranheza. Sentia no estranho certa beleza! Mas seus dedos delicados teciam uma inquietude que revelava: esquecer é desistir. Com um suspiro de poesia encontrou a nudez e a mudez de uma emoção, transbordando a grandeza em querer!
Transformo dores, amores e sonhos em poesia vivida!
quarta-feira, 30 de abril de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
terça-feira, 1 de abril de 2014
amor
O pai acaricia a mão da menina. Seus dedos passam delicadamente entre os dedos dela. No roçar ele imagina os caminhos que de mãos dadas poderiam ainda percorrer. Quantos sonhos dividiram? Quantas alegrias? Quantos abraços selaram o maior amor sentido? Porém num pequeno sopro, a vida pegou um vento invertido. Voou sozinha para um lugar que seu pai não podia acompanhar. A vida silenciou em algum canto.
ilusion
Todo o movimento cria uma sensação de mudança, porém, em muitos momentos, estamos caminhando com os mesmos passos. Ilusão!
é ou não...
Quando tudo parece que é vem um sopro e mostra que viver sem compreender, às vezes, é o melhor remédio!
licença
Quando busco compreender a pausa que incita uma esperança, vejo no olhar de quem perde uma vida, que esperança é apenas uma licença poética!
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Ela esperava o silêncio. Acordou os sonhos para a vida. Ainda sentia o vento frio que saíra da boca daquele que um dia amou. Amou ta...
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Tenho em mim um desejo que desconheço tenho em mim um desassossego que estranhamente conheço. Tenho em mim muitas pausas, muitas fresta...