Devoro a tua fome com meu olhar faminto de mim.
A expressão da ilusão transparece entre nós,
mutação do acaso.
Transformo o amanhã em intuição que paralisa a minha emoção.
O meu amanhã, miragem do desejo, sussurra o desconhecido.
O que guardo em meu sótão além do que já vivi?
A estranheza em conhecer o desconhecido.
Encosto a minha cabeça no encantamento perturbador.
O pranto confessa
que a palavra liberta o que realmente sou.
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